Аннотация:A tradição linguística portuguesa dos primeiros séculos da sua história, apesar dos es- forços de investigadores nas últimas décadas (Altman, Assunção, Buescu, Fávero, Fernandes, Fonseca, Gonçalves, Kemmler, Kossarik, Leite, Lupetti, Ponce, Rosa, Schäfer-Prieß, Verdelho, Zwartjes) continua subestimada fora do mundo lusófono. O estudo sistémico comparativo de um corpo representativo de descrições de várias línguas comprova que na especí ca situação sociocultural e sociolinguística de Portugal da época os autores (Oliveira, Barros, Gândavo, Leão, Faria, Vera, B. Pereira, Cavaleiro, Sousa, Álvares, Clenardo, Resende, F. Pereira, Roboredo, Távora, Anchieta, Figueira, Estêvão) contribuem à elaboração de concepções fundamentais e atidudes à língua decisivas para a consolidação da linguística como ciência madura (norma, sistema, gramática universal, tipologia, história, linguodidática), bem como determinam a di- versi cação de princípios da descrição linguística. O estudo de monumentos dos ss. XVI-XVII (Kossarik) causa uma nova visão do papel do cânone gramatical na história da linguística. Os câmbios do cânone, condicionados pela ampliação do objeto e princípios do seu estudo levam à diversi cação da descrição gramatical e à engendração de vários tipos de gramáticas.
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